sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Noite fria

Quando a noite vem,
fico imaginando,
desta vida curta que promete ser longa

o mundo e grande e egoista
desejo alguem para partilhar as solidao em minhas maos.

a vida perfeita ainda nao encontrei
procuro alguem com meus sentimentos...
tenho a insertesa se ela existe...

ass:talis de morais

Ja nao sinto medo ,amor

Já não me deito nas acácias do teu corpo
nem me visto, nas giestas dos teus braço
onde o bosque se calou na solidão, amor.
Abraça-me, sinto frio…
As violetas que colho nos teus olhos
calam-me a dor minguante,
em pequenos cristais de sal, melodiosos

Já não sinto medo,
Corto com a lâmina de vidro, os glaciares
de velas,
que velam por mim,
num jardim de gerberas perfumadas,
aromas de nós, ainda desconhecidos.
Aceita-me, como um cravo,
despe-me pétala a pétala
até que o caule encontre,
a raiz de um poema só nosso.

Insanidade perfeita


Sinto-me cansado
Já me faltam as palavras!
As que saboreio entre dissabores
Da minha própria loucura
Já não sinto o meu corpo
As vogais consomem-no
Adormece em brandas consoantes
Ficam tantas frases por dizer
Aquelas,
Que já não consigo escrever,
Falta-me a força
A caneta começa a tremer
Soluça.
O meu olhar constrói
O que meu pensamento rejeita
Este sou, eu
O insano, poeta...