quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lembranças



Ouço sussurros violentos
Murmúrios secos no relento
Olhos queimando de desespero
Corpos se distorcendo.

O calor não me abandona
A cada dia soma
O choro minha alma retoma
Imploram a saída do fim.

Minhas negras asas batem
Torturando almas, que se matem
Fazendo-os chorar de dor
Fazendo-os sentir o horror.

Seguiram o caminho errado
Mataram sentimentos errados
Sua vida - morte - acabou.
 
Palácio das poesias

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nosso mundo

 
Tento me acalmar, de olhos fechados, respirando lentamente, enquanto suas lágrimas molham minha face. Compartilhamos este momento, onde tudo que conseguimos sentir é um misto de medo e conforto. Sinto o tremor de seu corpo, clamando por calor humano, e então morremos pouco a pouco, vivendo cada vez mais em nosso próprio mundo, o único lugar onde realmente podemos ser nós mesmos.
 
Assi.:talis de morais